Como analisar as desinteligências mundanas
Observando nosso próprio pensamento
Quando
percebemos nosso pensamento? Estamos sendo nós mesmos? Quando nos concentramos
em nossas jornadas solitárias, temos a oportunidade de respondermos esta
pergunta.
Estamos
vivendo um período difícil neste mundo, pois existem tantos pensamentos
intrusivos nos confundindo que acabam nos impedindo a percepção mais clara de
nossa própria essência. Muitas vezes, nos sentirmos presos a modelos externos
de condutas politicamente corretas, mas sem sentido e significado.
De
toda falta de bom senso por aí, o que menos faz sentido é pensarmos que somos
feitos para ficar à deriva, perdidos e sem rumo nesta vida e, pior, seguindo a
vontade alheia. Esta reflexão é necessária, pois a desinteligência tem sido uma estratégia do inimigo para dividir as pessoas. Pelo quê e para quê discutimos coisas que nem nós mesmos acreditamos?
O que queremos
No
fundo, nascemos para descobrir nossos talentos e nosso potencial para expressar
algo muito maior do que já está estudado e compreendido. Desvendar o Grande
Plano a nós reservado pelo Criador de todas as coisas é um caminho que
precisamos trilhar, individual e coletivamente para a elevação de nossos pensamentos. Isto é algo
que não se ensina nas escolas, mas algo que nos é ensinado pela vida, no
trabalho, no dia a dia e em todo lugar que pudermos ir, com as pessoas com quem
encontrarmos em nossas jornadas.
Por
que menosprezamos as oportunidades de aprender de forma ampla, confinando
nossos pensamentos em coisas rasas, supérfluas e fúteis com tanta facilidade?
Talvez, porque isso nos exija um esforço adicional, envolva um risco de fazer
algo que ninguém faz, nos obrigue a conviver com a incerteza do que poderá vir
pela frente e mais, nos exija desapego e coragem para buscar uma visão mais
assertiva da realidade, muitas vezes imposta por um sistema de valores
duvidosos.
Mas
como poderemos nos dirigir para aquilo que realmente queremos, além da cega perseguição de metas, resultados e prazos? Talvez, uma forma
seja usar nossa capacidade inata de reflexão para observar e conduzir nossos
próprios pensamentos, em harmonia com Forças Maiores, acima dos valores
mundanos. Precisamos parar e respirar um pouco!
Aprendizagens necessárias que nos perseguem
Enquanto
não aprendermos algo vital para nossas próprias vidas, nosso destino nos colocará diante dos
mesmos problemas e desafios, seja onde estivermos. Quanto mais distrações,
perda de tempo com discussões sem sentido, mais nos afastamos da aprendizagem necessária
para encontrarmos nosso potencial.
Grandeza, numa concepção mais espiritual, nem sempre está na dimensão quantitativa ou num alto nível
de complexidade. De todas as formas de pensamento, são os
insights mais simples e os pequenos detalhes da nossa caminhada pela vida que
nos trazem grandes aprendizagens, pela sabedoria. A grandeza da
sabedoria em nossas vidas está em sua simplicidade, a qual se encontra naquilo que é significativo, nas pequenas coisas, fatos e detalhes que nos transformam, que nos
movem, que nos vivificam.
Como podemos lidar com nosso potencial
É
difícil encontrarmos nosso real potencial sem colocar a mão na massa. Teoria e
prática é um modo que nossa espécie, rudimentarmente, iniciou o
autoconhecimento e a descoberta de potencialidades. O equilíbrio Universal, conectado à verdadeira inteligência que comanda nossas vidas, é algo já contemplado a cada um de nós, desde que nascemos. Para lidarmos com nosso potencial humano, basta nos reconectarmos com este equilíbrio.
Mas,
quando foi que começamos a esquecer de nossa essência humana e a perder nosso
verdadeiro rumo de aprendizagem? Nosso pior engano foi justamente, um dia,
acreditarmos que poderíamos desafiar o equilíbrio natural da vida, ofendendo as
leis e ciclos naturais.
Não se
trata aqui do quanto possuímos para dar sentido para nossa própria existência,
mas de aceitarmos nossa condição inicial e fazermos bom uso daquilo que nos é
emprestado pelo Criador de todas as coisas, nesta vida.
Rumo e vontade para trilhar o caminho
Nem
sempre estamos dispostos a aprender lições, nem sempre reservamos tempo para
aprimorar nossos conhecimentos. Qualquer um de nós tem possibilidades e
capacidades distintas para preservar nossos talentos natos, desde que tenhamos
a humildade para deixar a vida podar nossas arestas e aprimorar o estado inicial bruto de nossa
existência neste mundo.
Mas, é somente pela nossa capacidade de reflexão que podemos encontrar o rumo do crescimento verdadeiro,
sincero e conectado ao Criador de todas as coisas. Entender isto é encontrar a
gratidão pela vida e dar o primeiro passo para seguir o
destino que nos aguarda, mas aquele Destino do Grande Plano, preparado para o
nosso crescimento e para a expressão de nossa contribuição ao mundo, por menor
que seja, aos olhos humanos.
Lembrando mais
uma vez, a grandeza na vida não se mede em três dimensões apenas. Somos seres que
podem transcender o espaço e o tempo.
Conclusão
Não
podemos nos conectar com a Sabedoria Divina, que rege o Universo, por meio de desinteligências. Somos feitos para vivermos conectados a Forças Maiores que
extrapolam nosso próprio entendimento! Não há receitas prontas para aprendermos
aquilo que precisamos aprender, individualmente, pois a cada um de nós está reservado
um destino, pertencente ao Grande Plano de Deus.
Sejamos
humildes de
verdade, pois o tamanho de nossas posses e posições na vida nada significa diante da grandeza de nossa essência humana. Ademais, tudo é
um empréstimo de Deus, concedido a nós por um curto espaço de vida neste mundo,
porém, feito sob medida para cada um de nós. As maiores desinteligências que se expressam neste mundo e, especialmente, aquelas pelas quais tomamos partido cegamente, muitas vezes, são contrárias à essência de todos nós. Contra isto
precisamos usar nossa vontade própria para seguirmos um rumo contrário e mais edificante, ou seja, um caminho de descobrimento de nosso potencial verdadeiro, que é o que mais nos importa nesta vida.
Comentários