> PROTEÇÃO ESPIRITUAL: O resgate em nossas jornadas Pular para o conteúdo principal

PROTEÇÃO ESPIRITUAL: O resgate em nossas jornadas


Uma entrega ao destino

 

Intencionalidade do destino

Será que existem forças que nos induzem ou nos impedem de tomar partido de nossas missões? Quais são as proteções que nos asseguram a escolha de nossos caminhos? Qual atitude é mais eficaz para acessarmos as aprendizagens, a nós reservadas? Existe alguma possibilidade de crescermos sem a ajuda de outros seres humanos?

Temos a noção da passagem do tempo neste mundo, mesmo sem qualquer movimento em nossas jornadas. Algo ocorre independentemente de nossas ações, especialmente, em nível de aprendizagem. Às vezes, o destino nos coloca em movimento e às vezes nos paralisa. Por que será?

Quantos de nós não passou por momentos espontâneos de desprendimento daquilo que enxergamos e sentimos fisicamente? São estes momentos que podemos tentar compreender como o destino demonstra sua intencionalidade. Estes desligamentos podem ser intencionais pela reflexão, mas também, por acontecimentos que nos retiram da corrida, temporariamente.

 

O resgate de nós mesmos

As forças que nos protegem não advém deste mundo visível, mas de um mundo espiritual. O destino não está totalmente vinculado às nossas intenções humanas. Existe um vínculo ao Grande Plano do Criador de todas as coisas e Dele vem a proteção e o resguardo de nossas missões pessoais. A vontade e o livre arbítrio, com consciência, são ferramentas que utilizamos para fazer nossas escolhas, respeitando orientações e vozes internas do coração, em qualquer pessoa, que unem nossas missões aos nossos destinos, de forma natural.

Quando nossas vontades e egos se sobreporem à nossa missão, que nos leva à sensação de vazio, de insatisfação inexplicável, de falta de sentido, é hora de parar e refletir. A consciência e o autoconhecimento nos conectarão à nossa essência e, para isto, os elementos da natureza que são a expressão do equilíbrio e de nossa relação com Deus, estão à nossa disposição para nos reencontramos.

Como podemos nos resgatar e nos conectar à Proteção Divina? Converse com as flores do jardim, acaricie seu amigo pet, olhe para as aves livres pelo céu, respire o ar puro de uma manhã, observe o nascer e o pôr do sol e saberá onde está a grandeza do Universo, dê um sorriso a alguém. Essas formas são algumas das mais eficazes para resgatarmos nossa essência, junto ao Criador de todas as coisas!

 

Uma entrega ao destino

Talvez, as respostas não estejam na consciência de nossos talentos e na busca de algum sentido ou utilidade, mas simplesmente, fazer o uso deles. Um exemplo de que todos nós já vivenciamos nosso destino, ativa ou passivamente, é a observação do nosso próprio jeito de ser e levar a vida, que acaba sendo didático a alguém, seja pelos erros ou pelos acertos.

Cada um de nós aprende por meio de experiência pessoais, mas também, pela observação dos exemplos daqueles que conhecemos ou encontramos, nos encontros e desencontros da vida. Entretanto, o mais fascinante é que são as pessoas que se constituem em ponte eficazes para nossa aprendizagem existencial.

Assim, parece existir um sentido sobre o que seria uma aprendizagem significativa, como expressão de nossa inteligência, de nossa capacidade de evoluir, de nos autodescobrir e de nos transformarmos por meio da convivência com outros seres humanos.

 

Missões

Um dos entendimentos sobre nossa missão pode ser: aquilo que nosso coração nos fala, aquilo que mais ansiamos intimamente, que sabemos que aviva o fogo que existe dentro de nós, uma energia espontânea que nos satisfaz de forma inigualável e que nos dá um sentimento concreto de pertencimento a um Grande Plano de existência.

Neste contexto, nossa intencionalidade não está ligada somente aos nossos anseios e necessidades materiais, mas também àquilo que trazemos quando nascemos neste mundo. Mas, este entendimento não é tão fácil, em meio às nossas jornadas diárias, quando ocupamos grande parte de nosso tempo à nossa sobrevivência, nossas lutas diárias.

Conhecemos muitas pessoas que jamais falaram de missões pessoais, mas as cumpriram para seus entes próximos, amigos e até em nível coletivo. É isto que corrobora o fato de que todos nós cumprimos uma missão, de forma consciente ou não e, por isso, não precisamos explicar o destino. Mas, como conectamos nossa intencionalidade com nosso destino?

 

Missão e destino se conectam

Podemos discutir uma vida inteira sobre missão e destino, porém, isto não é o mais importante. Evolução e crescimento não podem ser confundidos com as pressões do mundo, quanto a adquirirmos habilidades laborais, conhecimentos técnico-científicos ou sofisticações do raciocínio lógico, mas em expressar nossa individualidade para uma completude em nível existencial.

Não estamos aqui para competir com o próximo, mas para colaborar com a construção da aprendizagem significativa, para a evolução individual e coletiva, para a concretização do destino de cada um de nós. Talvez, estejamos no lugar e tempo certo, agora, para exercer nossas missões e para isto, basta sermos quem somos.

Precisamos nos despir do ego construído para mostrar a este mundo, para mostrar nossa essência, a qual não tem preço, não depende de escalas de valores sociais, culturais e doutrinários. Transparência e autenticidade, sinceridade, humildade são caminhos que esta reflexão parece estar elucidando.

 

Conclusão

A proteção espiritual emana do Grande Plano do Criador, guiando nossas jornadas e missões pessoais – o fogo interior que nos conecta a um propósito maior e nos dá um senso de pertencimento. Embora o destino demonstre sua intencionalidade ao nos mover ou paralisar, nosso livre-arbítrio opera em sintonia com as "vozes internas do coração", que naturalmente unem missão e destino. A verdadeira evolução e aprendizagem ocorrem pela colaboração e expressão autêntica da individualidade, e não pela competição, sendo as interações humanas pontes eficazes para nosso crescimento existencial. Para acessar essa proteção e cumprir nossas missões, precisamos nos despir do ego, buscando transparência, autenticidade e humildade, e nos reconectarmos com nossa essência por meio da consciência, do autoconhecimento e da simplicidade da natureza. Assim, sermos quem somos é o caminho para a plenitude e a verdadeira proteção em nossa jornada.


 

Comentários

POSTS MAIS VISTOS

NOSSO DESTINO: Quando saímos de nosso porto seguro

  Reflexões de um pai   O início de nossas caminhadas é uma autodescoberta Nesta vida é até possível prever o que poderá acontecer no próximo minuto, com uma certa probabilidade. Mas nem todo conhecimento nos permite prever como reagiremos a um acontecimento ou como iremos atuar ou decidir, mesmo que achemos estarmos preparados. Assim é quando nossos jovens partem para o mundo. É mais comum que quase nada aconteça conforme nossas previsões ou até mesmo conforme nossos desejos sobre um evento qualquer, especialmente, quando nos expomos de verdade ao mundo externo e a outras pessoas. Assim, o caminho de cada um em suas jornadas pessoais depende da sabedoria, da orientação, do autoconhecimento e da Fé, pois há muito tempo sabemos que existe um “caminho das pedras” a enfrentar.   É preciso coragem para sair para o mundo Temos que lembrar que apenas parte de nosso “ser” é conhecido por nós mesmos e ninguém consegue adivinhar nossos pensamentos, exceto nosso Cri...

A ELEGÂNCIA DA IDADE: Pensando sobre a Idade Avançada

  Uma visão incomum sobre a velhice            A diferença entre lentidão e retidão Um dia, ao observar um ancião, percebi que seus modos eram quase um movimento em câmera lenta. Tudo o que ele fazia era de forma bem compassada, focada e serena. Para quem ainda não passou do meio século de vida é algo até engraçado, mas não devemos confundir lentidão com a retidão das pessoas idosas. O problema é que não percebemos que, na verdade, o nosso modo acelerado de ser dos dias atuais é que é a verdadeira anormalidade. Talvez esteja na hora de fazermos alguns questionamentos : Por que tanta pressa, tanta necessidade de correria que nem nossas almas conseguem mais alcançar nossos corpos? Quem disse que a pressa é a maior premissa do bem viver?   As marcas que não podem ser compradas Ao contrário do que muitos podem pensar, aquele mesmo ancião não tinha grandes posses, não tinha sequer um automóvel em sua garagem. Sua expressão ...

FIRMEZA: A força de vontade nasce da firmeza mental

  O que significa ser uma pessoa firme   Força de vontade Manter-se firme não significa ser inflexível, pois nada é fixo e permanente ao longo de nossa jornada da vida. Neste contexto, qualquer distração pode nos tirar fora de uma trilha previamente estudada e planejada. Terminar o que começamos, iniciar o que programamos, fazer o que precisa ser feito depende de algo gerado por nosso próprio propósito, e isto podemos chamar de “força de vontade”.   A vontade nasce com a intenção A vontade própria acaba? Ela depende de forças internas ou externas? Temos como regular a força da vontade? Podemos sabotar a própria vontade? Existe alguém em plena capacidade mental e física que não tenha vontade nenhuma para nada? Manter-se firme em um determinado propósito requer uma análise daquilo que queremos, se vale a pena ou não. Ir contra nossa própria vontade também depende de como fomos condicionados e treinados, motivo pelo qual somos considerados seres com o livre arb...